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14 de setembro de 2017 às 22:47 #369Karina Bruschi PinottiMestre
Data: 21/07/2014
Fonte: Blid
Tradução: Karina Pinotti
“Eles ainda têm medo de nós”
Roupa preta, música Dark. Lacrimosa foi parte dos anos 90 e das estrelas da cena gótica
Lacrimosa é o rei do Dark na Alemanha. Poucas bandas são tão bem sucedidas com letras em alemão no exterior.
Agora aparece o seu novo álbum ao vivo – gravado no México. Em 24 anos como uma banda, a banda lançou onze álbuns, tocou várias turnês ao redor do mundo (incluindo ser a primeira banda de língua alemã a tocar no México) e trabalhou com a Orquestra Sinfônica de Londres. Mas na Alemanha, Lacrimosa tornou-se mais calmo.
O vocalista Tilo Wolff fala sobre a transformação da música, suas origens e o futuro da cena gótica.
– Por que o seu novo álbum ao vivo não foi gravado na Alemanha?
Tilo Wolff – A simples razão é que nós já gravaram um álbum ao vivo na Alemanha. A razão também é a grande e realmente emocionante atmosfera lá no México. Estou sempre fascinado pela forma como os fãs de lá cantam junto os nossos textos em alemão. Além disso, fomos a primeira banda que já tocou com letras em alemão no México!
Isso foi … 1998. Fomos pioneiros reais na época.
– Tem muitas recordações?
Tilo Wolff – Absolutamente. Eu nunca vou esquecer a nossa primeira sessão de autógrafos lá. Que foi organizada, basicamente, para olharem para nós como uma banda que acabou de chegar por lá. Após 2,5 horas, teve de parar porque os fãs derrubaram um portão de aço. Nós, então, saímos rapidamente e fugimos para o ônibus – não passamos despercebidos. Os fãs então empurraram nosso ônibus para trás. Foi realmente um momento em que nós tememos por nossas vidas.
– O que os distingue dos fãs na Alemanha?
Tilo Wolff – A emoção! Nossos textos são, além de tudo, dureza musical em muitos sentidos determinado. Essa combinação vai bem na América Latina e na Rússia também.
– Ao longo na Alemanha, onde estão em torno de você e eles se tornam mais calmo.
Tilo Wolff – Na Alemanha, eu ando pelas ruas normalmente, enquanto que eu nunca posso ir sem proteção policial no México. Quando eu chego em Hamburgo de avião, sem espera. No México, as partes do aeroporto são bloqueadas. Esta diferença é enorme.
– Por que é que?
Tilo Wolff – Na Alemanha, a música emocional você ouve em uma demanda menor agora. Ela quer ser regado. A música não é a forma, com o negócio, pessoas intensas, por isso é difícil captar novos públicos.
– Isso é um problema geral ou isso é só na cena em Dark?
Tilo Wolff – Por Toda Parte. Basta olhar para as compilações de clássicos. As pessoas querem ouvir não há óperas mais completas, mas apenas compilações. A música é apenas um meio para um fim, apesar de perder seu próprio valor. A identificação com a música foi perdida – em parte porque os jovens têm mais oportunidades de emprego do que antes. A música é apenas uma das muitas opções. Mas eu espero que isso se aplique apenas na Alemanha. Tais desenvolvimentos eu não reconheço na Rússia e na América Latina. Portanto, provavelmente depende também do desenvolvimento económico do país.
– Qual a importância que você vê a sua referência à cena gótica?
Tilo Wolff – Nós nunca fomos apenas uma fita da cena. Musicalmente, eu diria mesmo que estamos mais longe e eramos como Lana del Rey. Ela faz cena musical, que é apenas de diferentes mercados. As pessoas pensam que deixará de ser definido como forte nas cenas, exceto, talvez, quando ao power metal (risos), como antes.
– O Gothic perdeu seu choque?
Tilo Wolff – Sim e não. É surpreendente o quão grande ainda são. Eu vejo isso com a gente. Nós somos uma das bandas alemãs mais bem sucedidas no exterior – mas na Alemanha temos um grupo menor.
– o novo álbum ao vivo foi gravado no México, Por quê?
Tilo Wolff – Porque em oposição ao exterior na Alemanha nos consideram banda gótica e ninguém quer ter nada a ver com Gothic. Por um lado, chocar a cena já não é mas tendência, mas isso não tem nada a ver com a cena. O medo da cena ainda é grande.
– Foi diferente. A contar que começou sua carreira na cena gothic com Dark- e ainda era uma mega-estrela.
Tilo Wolff – A gravadora só tinha de reagir e saltar sobre o sucesso. O medo de que a mídia não mudou. Se o Goethe que tem grandes despesas para voar, uma banda alemã em algum país distante e depois toca na frente de 50 pessoas, e eles são considerados grandes. Nós nunca tivemos financiamento, mas saltáramos para o fogo com nosso próprio risco.
– Isso te escandaliza?
Tilo Wolff – Hoje em dia, não mais. Mas isso mostra a direção em que o público é guiado pela mídia. Na política, é semelhante quando os indivíduos são preparados para crescer, apenas para distrair os outros. Os meios de comunicação que estão lá são similar. Na Rússia e México o alemão é ensinado com a ajuda de nossos textos nas escolas, mas quase ninguém sabe disso.
– Porque os óculos para as entrevistas da mídia?
Tilo Wolff – Possívelmente. Tentativas minhas, para me tornar uma pessoa mais enigmática – embora eu nunca quis em primeiro plano.
– Você queria ser famoso quando você começou em 1990 com Lacrimosa?
Tilo Wolff – Não – isso nunca foi meu objetivo. Primeiro, eu só queria colocar as letras que escrevi para mim com a música. Em seguida, foi os vocais, a partir da primeira música. Eu comecei minha própria gravadora e sai em operações apenas na busca para saber como. Eu não tinha ideia de como fazer uma coisa dessas.
– Hoje você se encontra como uma nova banda com estruturas completas.
Tilo Wolff – Naquela época, não havia nada. Faça você mesmo. Você não poderia apenas uma vez ir pesquisar no Google. Eu já tinha escrito para uma revista de música e entrevistei duas bandas. Do qual não tinha o número de telefone para ligar. Eu nem sequer sei como fazer uma arte de capa.
– Nos músicos de hoje esta faltando a paixão?
Tilo Wolff – Os jovens de hoje são imediatamente pressionado para a indústria e não percebem que você pode fazer de forma completamente diferente.
– Será que a cena Dark tem futuro?
Tilo Wolff – Há muito tempo eu não ouviu mais nenhum disco que pode ser descrito como uma música da cena. De que forma podemos viver em uma cena para ser visto. Talvez apenas a moda permaneceu.
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