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14 de setembro de 2017 às 22:12 #365Karina Bruschi PinottiMestre
O Lacrimosa, na minha opinião, foi uma das principais bandas de uma revolução (não a toa, o nome de seu novo disco, “Revolution”), na música gótica. Pois sua música conseguiu se inserir em dois mundos, o Gothic dos anos 80, que tendia muito para um lado mais pop e menos rock, e o Gothic Metal. Formada em 1990, a banda (ou duo, como preferirem) já lançou pelo menos uma dezena de discos, e comemora a boa recepção de seu mais recente álbum, o já citado “Revolution”. Contando com participações de peso, como Mille Petrozza (Kreator) e Stefan Schwarzmann (Accept). E a turnê deste disco estará passando pelo Brasil em show que será realizado em São Paulo, no próximo dia 23 de Abril. Para falar sobre essa apresentação, conversei com Tilo Wolff, que também fala sobre o novo álbum e suas influências na música.
Vicente – Vocês irão tocar novamente no Brasil em abril. Qual é a sua maior recordação dos outros shows aqui?
TW: Minha melhor lembrança é do nosso último show no Brasil em 2009, quando o público foi tão descontraído por um lado, e ao mesmo tempo estavam tão entusiasmados com o show e cantaram todas as músicas e mostraram suas emoções! Isso foi realmente espetacular!Vicente – O que você espera deste novo show aqui? E o que os fãs daqui podem esperar do Lacrimosa?
TW: Eu não tenho expectativas, porque nunca se sabe o que virá à tona. A expectativa é a fonte das decepções. A vida é tão fascinante porque sempre podemos ser surpreendidos e nada é determinado por qualquer cálculo ou regra. Então eu voarei para o Brasil e estou ansioso para o que vamos experimentar, e eu desejo que as pessoas façam o mesmo quando assistirem ao nosso show.Vicente – Para você, quais são as músicas que nunca podem estar fora do set list do Lacrimosa? Quais são as novas músicas que vocês certamente irão apresentar para os fãs brasileiros?
TW: Músicas como “Alles Lüge” ou “Stolzes Herz ” estão, por exemplo, quase sempre no set list. E agora, claro, canções como “Revolution” ou “Irgendein Arsch ist immer unterwegs ” fazem parte do novo repertório, mas o resto terão que esperar e ver. Às vezes, no meio da turnê, começamos a adicionar uma música à lista que não estava lá antes, ou pulamos uma que tocamos em shows anteriores…Vicente – Vocês já tocaram em muitos países no mundo nos últimos anos. Você acha que esses dias são melhores ou piores para as bandas em geral? Como está a cena na Alemanha com relação ao Rock e Metal?
TW: Bem, as pessoas estão, em geral, dispersas com todas as possibilidades que elas têm hoje em dia além da música, ou elas estão distraídos pela perda das possibilidades em comparação com o que os outros têm. Eu acho que a música não é mais a primeira voz de expressão para muitas pessoas e, portanto, os verdadeiros amantes de música estão se tornando um grupo cada vez menor.Vicente – Vocês lançaram no ano passado “Revolution”, um grande álbum, inclusive mais agressivo que de costume. Como foi a gravação e composição de “Revolution”?
TW: Foi muito bom! Eu expressei o que eu sentia, e agora tocar as músicas ao vivo me faz viver este tempo de criação do álbum outra vez! Ele vai fundo!Vicente – E a reação dos fãs, foi como você esperava?
TW: Como eu não crio expectativas, eu estou sobrecarregado pelas reações surpreendentemente positivas para este álbum e nos shows. Se eu tivesse expectativas, elas teriam sido certamente ultrapassadas!Vicente – Quando você começou na música, quais foram as suas maiores influências, que inspiraram você?
TW: O primeiro álbum que eu comprei e que eu ainda ouço, pois me fez um apaixonado pela música foi “The Final Cut” do Pink Floyd. Depois eu fui muito inspirado por bandas como Joy Division, BAUHAUS ou compositores como Wolfgang Amadeus Mozart ou David Bowie.Vicente – Por fim, deixe uma mensagem para todos os brasileiros que amam o som de Lacrimosa
TW: Eu quero agradecer a vocês, por esperarem tanto tempo para nós voltarmos ao seu país, e por manter sua fé e a confiança em nossa música! Estou ansioso para tocar ai novamente!(obs: Show de 2009 foi desmarcado, provavelmente teve algum erro de digitação da entrevista original ou confusão)
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14 de setembro de 2017 às 22:15 #366Karina Bruschi PinottiMestre
Fonte: Lacrimosa: 17/04/2013 “a expectativa é a fonte das decepçôes” whiplash.net/materias/entrevistas/177712-lacrimosa.html#ixzz3LO2TIBr1
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